Fomos criados para amar. Nosso Deus e Criador é identificado nas Escrituras como o Deus que ama e que amou tanto que nos enviou Jesus, seu Filho Amado, que por amor se entregar por nós na cruz. O Deus que ama nos criou, à sua semelhança, capazes de amar. Mais que isto, nos criou destinados a amar. E por isso amaremos sempre. Somos capazes de amar em várias medidas e os alvos de nosso amor podem ser os mais variados. Mas se amamos o que não deveríamos amar, e isso pode acontecer, e acontece, vamos estragar nossa vida e comprometer nossa relação com Deus e com as pessoas. Por isso João nos orienta a respeito do que não devemos amar. E ele resume muitas coisas numa única palavra: “mundo”. O que ela significa neste texto envolve um modo de vida que diminui pessoas e deixa Deus de lado. Coisas que nos fazem orgulhosos e prepotentes e nos desqualificam para relacionamentos. Aspectos de um estilo de vida que não se harmoniza com a vontade de Deus, que nos afasta do caminho de ser o que Deus gostaríamos que fossemos, de ter as atitudes que Deus gostaria que tivéssemos e de reagir à vida de maneira a honrar a Deus, que nos criou. O mundo é a vida vivida em desconsideração a Deus, a partir de prioridades que não expressam os valores do Reino de Deus. Se amarmos o mundo o amor do Pai, diz João, não estará em nós. Fomos criados para amar a Deus acima de tudo e ao próximo, como amamos a nós mesmos. Se não escolhermos isso, nos perderemos ao longo da vida e jamais seremos felizes. Fomos criados para nos dedicar ao que realmente importa, segundo a visão de Deus e não apenas a nossa. E somente se o amor de Deus estiver conosco é que isso acontecerá. Deus já nos ofertou o Seu amor. O modo como vivemos é efetivamente a resposta que damos a isso. Ele já tem nos amado e nos deu Jesus (João 3.16). Somos nós que precisamos decidir se amaremos a Deus, vivendo com Ele, ou ao mundo, vivendo apenas para nós mesmos. ucs |