Covid-19: Soquinho traz menos risco de contágio que aperto de mão?

Chance de contágio pelo novo coronavírus diminui com esse gesto, mas ainda existe; ideal é fazer cumprimento sem contato, diz infectologista

Covid-19: Soquinho traz menos risco de contágio que aperto de mão?
Foto: Reprodução

O habitual aperto de mão está vetado durante a pandemia de covid-19, já que essa parte do corpo funciona como um veículo de contaminação pelo novo coronavírus. Diante desse impasse, muitas pessoas têm adotado o “soquinho” como cumprimento substituto na tentativa de diminuir o risco de contágio. E essa escolha é realmente é efetiva.

“O risco é menor porque você diminui a superfície de contato [entre as mãos]. Mas ele ainda existe. A mão é extremamente contaminada e cheia de bactérias, porque sempre estamos manipulando coisas”, destaca a infectologista Lina Paola, da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

A especialista lembra que o novo coronavírus se espalha, principalmente, por gotículas expelidas por uma pessoa com covid-19 ao falar tossir e espirrar. Esses atos também contaminam o ambiente e objetos.

Nesse contexto, a mão se torna um grande veículo de contaminação, porque as pessoas sempre tateiam o mundo exterior e também estão constantemente tocando a boca, os olhos e nariz.

“As mucosas são muito irrigadas por vasos sanguíneos e aí se a gente está com o vírus nas mãos e toca essas regiões, ele entra rapidamente na corrente sanguínea”, esclarece.

“Se uma pessoa estiver doente, ela pode estar carregando milhões de cópias do vírus nas mãos. Então, a chance de transmissão pelo contato é muito alta”, ressalta.

Fonte: R7

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