A Secretaria Estadual de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) atualizou, nesta terça-feira (07), os dados oficiais sobre a covid-19 em todo o estado e nas regiões.
O Extremo Sul, composto pelos 21 municípios na faixa litorânea desde Belmonte a Mucuri, se destaca com os piores índices de cobertura vacinal e ocupação de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).
Ocupação de UTIs supera a média do estado
Segundo a Sesab, a região possui 84.268 casos confirmados desde o início da pandemia. Entre estes, um total de 1.561 óbitos.
De acordo com a última atualização, 51% dos leitos de UTI destinados a pacientes com a doença estavam ocupados. Na enfermaria, 17%; totalizando, 37% das vagas.
Os números superam a média estadual, que marcou 40% em UTIs, e 33% do total de leitos, somando a enfermaria.
Menor percentual de cobertura vacinal
Onde mais se ocupa leitos de UTI com infectados pela covid-19 é também onde menos pessoas foram imunizadas até então. Vamos aos números.
De acordo com a Sesab, apenas 68,4% da população do Extremo Sul já teriam completado o ciclo vacinal com a 2ª dose. É o percentual mais baixo entre as regiões, assim como em números absolutos: são 346.853 vacinados.
Das 603.514 doses de vacinas distribuídas para a 1ª aplicação, 83,5% foram aplicadas (percentual maior apenas do que a região Norte do estado). Das 40.551 doses de reforço distribuídas, os municípios aplicaram 52,9%.
Os números de quem tomou dose única não foram visualizados para a região.
Os dados são atualizados diariamente e estão disponíveis em https://bi.saude.ba.gov.br/vacinacao/.
Preocupação na Sesab quanto ao Extremo Sul
Sobre o assunto, a secretária em exercício da Saúde do estado, Tereza Paim, tem demonstrado preocupação com os números de vacinação da região, acompanhados, desde o início da pandemia, por altas taxas de internações por covid-19.
“Essa região vem nos alertando e temos envidado esforços para que as campanhas e a busca ativa da vacinação sejam mais efetivas para que as pessoas não adoeçam”, apontou Tereza Paim, em ocasião recente.
A secretária reforçou a necessidade do cumprimento dos decretos estaduais e um “diálogo forte” com os municípios.