Costeando o alambrado

Costeando o alambrado era uma expressão usada pelo eterno Leonel Brizola quando queria dizer que alguém estava prestes a trair. Esse escriba encontrou, em uma rede social, uma convocação para um protesto de rua. Motivação da caminhada: protestar contra o aumento da ração para gatos e cachorros.

A cachorrinha aqui de casa, a Lilica, já está de cartaz nas patas para acompanhar o protesto.

Sem costear o alambrado, ato que ela está deixando aos infiltrados no grande movimento.

Conquista

Em reunião com o prefeito João Boco, comissão do movimento “Vem pra rua, Teixeira” viu atendidos os seus pleitos de implantação de passe livre e passe único. Recebidos pela segunda vez, os representantes do movimento tiveram a leitura e conheceram, através de contrato de administração anterior, que a concessão dada à empresa Santa Clara só termina em 2015 e não ao final de 2013, como muitos pensavam. Para o prefeito, o que deve ser feito imediatamente é uma maior fiscalização para que a empresa cumpra suas obrigações.

Realmente, é preciso fiscalizar.

Empáfia

Não reconhecer qual a atuação de momento é coisa séria e pode levar a desgostos. Na manifestação que foi à Câmara Municipal, vários vereadores se calaram e apenas ouviram os gritos. Outros tentaram, oportunisticamente, se integrar ao movimento e foram abafados pelas vaias. Teve um que não conseguiu dizer nada e ainda teve que aguentar os gritos de FILHINHO DE PAPAI, COMPROU AS ELEIÇÕES. Insistiu, tentando mostrar algumas ações que teria feito e levou nova tunda de vaias: É SUA OBRIGAÇÃO, É SUA OBRIGAÇÃO. O presidente Ronaldo Baitakão liberou a Tribuna Livre para uma representante do Movimento se manifestar.

Afinal, a Câmara é a casa do Povo.

Ledo Ivo

“Tudo o que ganhei se desfez no ar como uma metáfora.

Agora, só guardo o que perdi:

O vento que soprava na colina,

a neve que caía no aeroporto

E o teu púbis dourado, o teu púbis dourado…”

Os versos são do excelente poeta Ledo Ivo, tirados do seu livro “Cem poemas de amor”

Biscoito finíssimo para nossa gula de poesia.

Estante

Sem qualquer pretensão a ser atendido, esse escriba recomenda, mais uma vez, a leitura do “Fausto”, de Goethe. A imortalização da figura do Dr. Fausto, o que vendeu a alma ao diabo em troca de saber e prestígios sobrenaturais, “deu origem a uma lenda imortalizada na arte ocidental.” A edição da Martin Claret, além de sair mais em conta, traz uma bela tradução de Agostinho D’Ornellas. Na bela obra, a partir da lenda do Fausto, Goethe analisa o conflito humano que leva a um dilaceramento entre a vontade de se elevar espiritualmente e a atração pelos prazeres e bens terrenos.

Fausto é uma obra prima da literatura universal.

 

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