Sempre fui fascinado pelo universo, na adolescência li o livro de Isaac Asimov, que foi um escritor de estudos científicos.
Os estudos científicos e a reflexão humana nos ensinam que o universo conhecido de três dimensões corresponde a uma fração minúscula de todo o cosmo de substância e energia.
O universo nos arrasta para a luz de uma ciência nova, que inclui as teorias da relatividade e o movimento intra-atômico.
Gosto de livros sobre ciência, que explicam conceitos científicos de uma forma histórica, voltando no tempo o mais longe possível, quando a ciência em questão estava nos primeiros estágios, Asimov era um claustrófilo; gostava de espaços pequenos fechados. No primeiro volume da sua autobiografia, ele conta um desejo infantil de possuir uma banca de jornais numa estação de metrô de Nova Iorque, dentro da qual ele se fecharia e escutaria o ruído dos carros enquanto lia.
Asimov em 1964, aceitou uma proposta do jornal The New York Times e fez uma série de previsões acerca do mundo do futuro, projetando-o como seria dali a 50 anos, isto é, em 2014.
Embora não utilizasse, à época, os termos de hoje, por seus escritos podemos notar que previu a existência dos micro-ondas em nossas cozinhas, da fibra ótica, da internet, dos microchips, das TVs de tela plana e até de pessoas acometidas de depressão. Acredito que através da leitura passava por sua cara as rajadas de claridade que as palavras escritas irradiavam. Queria escrever 500 livros, chegou perto, escreveu 467.