Corpo de empresário que pilotava helicóptero que caiu em Trancoso é encontrado

As buscas desta segunda-feira foram encerradas no final da tarde e a previsão é de que o resgate recomece na manhã de terça

Atualizado às 20h30

O corpo do empresário que pilotava o helicóptero que caiu na última sexta em Trancoso foi encontrado no final da tarde desta segunda-feira (20) flutuando no mar por pescadores, segundo informações da polícia. Com o resgate do corpo de Marcelo Mattoso Almeida, 48 anos, está desaparecida somente a empresária Jordana Kfuri Cavendish.

O corpo estava a 4 km do local do acidente. Depois que os pescadores o encontraram, a Marinha enviou duas lanchas ao local para o transporte. Um empresário amigo de Marcelo que ajudava nas buscas reconheceu o corpo, que está no Instituto Médico Legal de Porto Seguro e deve seguir para o Rio de Janeiro na manhã desta terça-feira.

Os corpos das outras cinco vítimas do acidente já foram enterrados. Fernanda Kfuri, 35, e seu filho Gabriel Kfuri Gouveia, 2, foram enterrados no domingo no Rio de Janeiro; o corpo de Luca Kfuri Magalhães Lins, 3, filho de Jordana, foi enterrado também no Rio na noite de sábado. A babá das crianças, Norma Assunção, foi enterrada em Teolândia, interior da Bahia. Já Mariana Noleto, 20, namorada do filho do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, foi enterrado no final da tarde de hoje também no Rio.

As buscas desta segunda-feira foram encerradas no final da tarde e a previsão é de que o resgate recomece na manhã de terça, pela Marinha e pela Força Aérea Brasileira.

A cabine do helicóptero foi localizada a 10 metros de profundida e a 250 metros da costa, mas depois de erguer a peça a Marinha constatou que não havia vítimas embaixo ou dentro da cabine.

Licença vencida
Marcelo estava com habilitação vencida para este tipo de aeronave desde 2005, de acordo com informações do site da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O empresário que pilotava o helicóptero era habilitado para conduzir quatro tipos diferentes de helicópteros, mas todas as autorizações estavam fora do prazo de validade, de acordo com informações do jornal carioca O Dia. Outro agravante: seu certificado de capacidade física para pilotar venceu em 30 de agosto de 2006.

Na noite desta segunda, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que abriu um processo administrativo para investigar o acidente e apurar as possíveis irregularidades envolvidas.


Fonte: Correio da Bahia

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