Coração de D. Pedro I

Coração de D. Pedro I

Morto em Portugal, vítima de uma tuberculose, os restos mortais do imperador brasileiro se espalharam entre os dois países que governou. Antes de morrer, D. Pedro I redigiu um testamento com um pedido: que seu coração ficasse guardado em Porto, uma das mais importantes cidades portuguesas. Durante 13 meses, entre agosto de 1832 e setembro de 1833, D. Pedro viveu em Porto, em meio às batalhas da Guerra Civil Portuguesa. A história conta que Pedro ficou encantado com a cidade, portanto, pediu que seu coração ficasse por lá.

O órgão fica embebido em formol. Para preservar sua estrutura. Confesso que nunca tinha visto algo tão visceral como esta história do coração de D. Pedro I. Agora para mim a lenda está formada em torno deste extraordinário testamento, por um lado, ele nos une como nação, já que este coração bateu forte pela nossa independência, por outro, venceu tudo que era incompleto e difícil pela nossa liberdade. Era atrás deste amontoado de músculos, cartilagens e tecidos que em sete de setembro bateu a vida da nossa “independente ou morte”.

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