Conquista: Suspeitos de fraudes ‘esbanjavam’, diz PF

Sete pessoas foram presas na operação Lammer nesta quarta-feira.

Na casa de dois suspeitos em Conquista, polícia flagrou maconha em estufa.

A operação Lammer, da Polícia Federal em Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia, deflagrada nesta quarta-feira (2), prendeu sete pessoas suspeitas de um esquema de fraudes bancárias.

Segundo a polícia, os investigados conseguiam dados de contas bancárias das vítimas e transferiam valores para contas de terceiros. Outra forma de cometer a fraude era com o pagamento de boletos bancários, também em nome de terceiros, com os recursos desviados.

O delegado da PF em Conquista, Victor Menezes, explicou ao G1 que os presos são suspeitos de comandar a organização criminosa, que atuava em Conquista, Itororó (BA), Teixeira de Freitas (BA), na capital de São Paulo, além de Osasco (SP), Águas Lindas de Goiás (GO) e Brasília (DF).

Dois deles foram presos, nesta quarta, na capital paulista e em Osasco (SP), com apoio da PF em São Paulo. Os outros cinco foram presos em Vitória da Conquista.

Na casa de dois dos suspeitos, que moravam juntos na cidade do sudoeste baiano, a PF ainda apreendeu pés de maconha que eram plantados em uma estufa. Além da suspeita de fraude bancária, a dupla irá responder por tráfico de drogas. Com os suspeitos, foram apreendidos cinco veículos de alto custo.

“A gente não tem estimativa fechada sobre o valor fraudado, mas, durante investigação, víamos que em apenas uma conta eram desviados R$ 240 mil, em outra R$ 80 mil. Eles [os investigados] estão há muitos anos atuando. Eram pessoas que viviam esbanjando na cidade com carros bonitos. A gente já recebia notícias da autuação desse pessoal”, conta o delegado. Conforme a investigação policial, a maioria dos recursos era encaminhada para Vitória da Conquista.

Nesta quarta-feira, foram apreendidos boletos bancários, equipamentos eletrônicos, laptops e smartphones. A operação cumpriu no total sete mandados de prisão preventiva, 14 de busca e apreensão, além de nove mandados de condução coercitiva de envolvidos nas supostas fraudes. Segundo a polícia, três mandados de condução não foram cumpridos porque os investigados não foram encontrados no endereço.


G1

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