“Como é feliz aquele que tem suas transgressões perdoadas e seus pecados apagados! Como é feliz aquele a quem o Senhor não atribui culpa e em quem não há hipocrisia!” (Salmos 32.1-2)
O perdão é uma necessidade fundamental na vida humana, pois todos somos pecadores. Isso significa que agimos, sentimos, escolhemos, desejamos e falamos de maneira que Deus não aprova. Diariamente Ele poderia nos fazer ouvir Sua voz dizendo “Eu não concordo com você”. E se decidisse agir assim ouviríamos essa frase muitas vezes no mesmo dia. Mas Ele nos ama e lida conosco de outra forma. E devemos ser gratos por isso! Ele nos ama, nos convida à confissão e se dispõe a nos dar o Seu pleno perdão. A falta do perdão de Deus compromete qualquer sonho nosso de felicidade e realização.
Há pessoas muito confiantes em si mesmas e na sinceridade com que levam suas vidas. Mas uma pessoa sinceramente errada é ainda assim uma pessoa errada. Ainda que estejamos cumprindo nosso próprio padrão moral e ético – e isso seria algo realmente heroico! – Deus vê além e Seus padrões são superiores. É como se tivéssemos nossos próprios indicadores de saúde, contrários aos indicadores dos profissionais médicos, e diante de uma pressão arterial de 20/11 disséssemos: minha pressão está normal, afinal, não sinto nada! Mesmo sem sentir nada nossa vida estaria em risco! Podemos não sentir, mas somos pecadores e precisamos do perdão de Deus.
Seremos bons em confessar pecados na medida em que adotarmos os critérios de Deus para a vida. Na medida em que pararmos de nos comparar aos outros, de nos justificar pelo comportamento dos outros, e diante de Deus, pedir que Ele nos examine e nos ajude a ter consciência do nosso pecado. Jamais devemos ter medo de admitir a Deus nossa maldade! Devemos temer negá-la, pois se assim agirmos seremos dominados por ela. Todos nós já somos bons o bastante em cometer pecados. Devemos nos aprimorar em outra direção: na confissão e na experiência com o perdão. Isso dependente mais de nós do que de Deus!