A Operação Expurgo deflagrada na quinta-feira (17) em oito cidades da Costa do Descobrimento e Extremo Sul afastou 14 servidores. Quatro deles atuavam em Mucuri, foram os casos de Hitler Luan Moreira de Oliveira, Florisvaldo Vieira Lopes, Aliende Araújo Cirino e Tatiana Silva Aguiar.
Em Medeiro Neto, foram afastados Deivid dos Santos Santana e Maria Anezia Pereira dos Santos. Em Santa Cruz Cabrália, Joyce Carinne Melo dos Santos, Dayse Monteiro Salustiano e Robson Cesar de Aquino. Em Itapebi, Sidinei Teixeira de Sousa e Wender Santos Alves. Em Belmonte, Mouzer da Motta Lopes de Oliveira e Rosvel Silva Cruz. Já em Teixeira foi afastado o representante do Consórcio Público Interfederativo de Saúde do Extremo Sul da Bahia, Max Almeida dos Santos.
Durante a operação, a PF também cumpriu a ordem de bloqueio telefônico do empresário Antônio Raimundo Medeiros Andrade, representante da RM Comercial, e da quebra do sigilo das contas bancárias de três pessoas que atuavam em benefício da RM Comercial e da JL Candeia. Pedrinho Santos da Cruz; José Lucas da Silva Santana e Ronicelser Batista dos Santos.
GESTÃO DE PREFEITA
A investigação teve início a partir da suspeita que as empresas citadas teriam sido beneficiadas em esquema de fraude à licitação supostamente operada pela então prefeita de Medeiros Neto, Jadina Paiva Silva (PP), com a participação de secretários e servidores municipais em 2020.
Segundo a PF, os desfalques ocorriam na área de saúde e o prejuízo apurado é de R$ 5 milhões até o momento. No entanto, o grupo movimentou R$ 92 milhões nas contas bancárias. Os envolvidos responderão por crimes, como corrupção ativa e passiva e fraudes licitatórias. Caso sejam condenados, podem pegar mais de 20 anos de reclusão.
Fonte: Bahia Notícias