Governo da Bahia assina protocolo de confidencialidade para testagem de vacina russa contra covid-19

Governo da Bahia assina protocolo de confidencialidade para testagem de vacina russa contra covid-19
Foto: Carol Garcia/GOVBA

Nesta quarta-feira (9), em Salvador, o governador Rui Costa anunciou que foi assinado, na noite da última terça-feira (8), um protocolo de confidencialidade para que a Bahia possa participar da testagem da vacina produzida pela Rússia contra a covid-19.

A previsão é de que o estado receba 500 doses de vacina tão logo as etapas burocráticas sejam cumpridas.

Assinamos um protocolo mais formal e com garantias para ambas as partes e que foi enviado para a Embaixada da Rússia. A nossa expectativa é de que em breve possamos receber as 500 doses da vacina. Serão 250 doses da vacina e mais 250 de placebos. Iremos aplicar essas 500 doses para participar dessa linha de pesquisa da vacina russa. Além disso, continuamos buscando parcerias com outras linhas de pesquisa e acho que os estados devem apoiar essas pesquisas. Acredito inclusive que o Governo Federal deveria estar sendo mais incisivo nessa busca por parcerias e sem nenhum preconceito ideológico ou dogmático com nenhuma nação do mundo”, ponderou Rui.

Segundo o secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, as negociações estão avançadas. “Já havíamos assinado o memorando de entendimento para testagem da vacina russa Sputinik V. Agora concluímos o acordo de confidencialidade, que é um documento no qual a gente se compromete a receber informações sigilosas, tratar de forma interna e confidencial e, a partir dos resultados obtidos, iremos decidir pela continuidade ou não da parceria. Após o cumprimento dos ritos necessários e liberação dos órgãos reguladores, acreditamos que em pouco mais de 30 dias poderemos iniciar esse estudo da vacina russa na Bahia”, explicou.

Ainda de acordo com o secretário, o memorando de entendimento assinado prevê que, caso os resultados sejam positivos e a parceria efetivada, o estado da Bahia será o responsável pela comercialização da vacina no Brasil, o que deve ocorrer por meio da Bahiafarma.

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