A reportagem do Jornal OSollo conversou com o major Silvio Nunes, comandante da 87ª Companhia Independente de Polícia Militar, de Teixeira de Freitas. Após fechar um mês de janeiro com ocorrências atípicas, ele abordou o período com uma perspectiva otimista.
Teixeira fechou o mês de janeiro com um total de cinco assassinatos. O primeiro homicídio do ano aconteceu no dia 23. Apesar do longo período de ‘calmaria’, a última terça-feira, dia 29, somou mais quatro mortes violentas.
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Além disso, na mesma terça-feira, novas tentativas de homicídio foram registradas e, durante um assalto pela manhã, um policial da Caema acabou sendo baleado. Na horas seguintes, um dos envolvidos morreu durante resistência à própria Companhia.
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Segundo o major, a polícia ainda não tem uma explicação exata para a anormalidade do dia 29. “Eu posso afirmar que os fatos, ocorridos ao longo do dia, não tiveram correlação com o acontecimento do nosso policial. No intuito de ajudar e intervir, ele foi baleado, mas está fora de perigo“, informou.
O que foi afirmado pelo comandante é que a Polícia Civil tem realizado investigações em torno das quatro mortes. O que se sabe é que parte das vítimas tinha envolvimento com o crime.
“A Polícia Militar, por sua vez, desenvolveu algumas operações. Conseguimos, inclusive, identificar o elemento [envolvido no assalto que resultou no PM baleado]. Segundo informações, ele estava se preparando para fugir para Vitória [ES] e, infelizmente, ele resistiu, indo a óbito em confronto com a Cipe/Mata Atlântica“, destacou o major Silvio.
Por fim, o major elogiou toda a sua equipe, que ‘transforma dificuldades em superação’, e lembrou do que já ouviu de sua noiva: “Eu sou o subcomandante. O comandante é Deus!“