Em Feira, 2ª maior cidade baiana, protesto reuniu cerca de 600 pessoas.
Atos também foram realizados em Conquista, Itabuna, Ilhéus e Juazeiro.
Algumas cidades no interior da Bahia tiveram manifestações neste domingo (16) contra o governo Dilma. Segundo levantamento da reportagem, foram realizados protestos em cinco cidades, além de Salvador – a Bahia tem 417 municípios.
Em Feira de Santana, segunda maior cidade do estado, o grupo partiu da Avenida Getúlio Vargas e caminhou até a Rua São Domingos, no bairro de Capuchinhos. O percurso tem 2,5 km. Segundo a Polícia Militar, compareceram 3 mil pessoas. A organização apontou 5 mil.
Em Itabuna, na região sul da Bahia, o grupo saiu da Praça Camacan em direção ao Jardim do Ó por volta das 16h, depois de cerca de uma hora de concentração. Segundo a PM, 500 pessoas participaram do protesto e, conforme a organização, três mil pessoas participaram do ato. Eles estão indo pra praça Camacan. Saíram do jardim do ó. Segundo organizadores, 3 mil pessoas, e a pm cerca de 500. Partiram 16h. concentração por volta das 15h.
Também no sul baiano, um protesto foi realizado em Ilhéus, reunindo 300 pessoas, segundo a PM, e 400, de acordo com a organização. Eles saíram da Catedral São José, no centro da cidade, passaram pela frente da prefeitura, onde cantaram o Hino Nacional, e voltaram para a avenida principal, a Soares Lopes.
Em Vitória da Conquista, principal cidade da região sudoeste, a manifestação reuniu cerca de 1800 pessoas, segundo a PM, e três mil, de acordo com organização. Eles saíram da Praça Guadalajara, percorreram ruas do bairro do Recreio, no centro da cidade, e depois voltaram para a Praça Olívia Flores.
Em Juazeiro, no norte da Bahia, cerca de 120 pessoas, segundo a PM, saíram da Praça da Bandeira, passaram pela orla fluvial e encerraram o protesto na Avenida Raul Alves. O ato foi encerrado 12h20 e durou uma hora. A organização do evento não divulgou estimativa de público.
Salvador
Na capital baiana, manifestantes protestaram na manhã deste domingo (16) contra o governo federal. A PM informou que o protesto teve cerca de 5 mil pessoas. A organização não chegou a um consenso sobre o número de pessoas – alguns informaram 6 mil e outros 15 mil. O grupo se concentrou no Porto da Barra e, por volta das 9h45, iniciou caminhada de cerca de 700 metros em direção ao Farol da Barra, ponto turístico conhecido da capital, depois de cantar o Hino Nacional.
A professora Sandra Borges afirmou que participa da manifestação desde 2013. “Acorda, Brasil. Não podemos deixar que o comunismo tome conta do nosso país. Vem para rua!”, falou sobre a motivação do protesto”.
O estudante de 12 anos, Antônio Vitor, está no local acompanhado da mãe, a psicanalista Ana Aparecida. “Eu quero que o Brasil melhore e que não haja mais corrupção. Essa é a minha mensagem para os brasileiros”, declarou o garoto, que participa do ato pela primeira vez.
Perto do Farol da Barra, uma moradora estampou na janela faixa com a frase: “Vão estudar história antes de fazer manifestação”. A situação gerou uma pesquena discussão quando o trio da organização do evento passou por lá, por volta das 11h. Com mega-fone, a porta-voz pediu para a moradora descer e, em seguida, repetiu algumas vezes: “O PT roubou”.
A dentista Joana D´Arc de Melo, membro do Movimento das Força Armadas (FOFFFAA), defendeu a intervenção militar. “Só tem jeito a intervenção militar. Estamos na ditadura do proletariado. Só não enxerga quem não quer ver. O estado esta aparelhado. Precisamos mudar”. Por volta das 11h, os manifestantes chegaram ao Farol da Barra, onde ficaram até por volta das 12h30. Inicialmente, a organização havia informado que o protesto duraria até as 13h.
G1, com informações das TVs Subaé, Santa Cruz, Sudoeste e São Francisco