Cidadão, advogados e servidores vão avaliar Tribunal de Justiça

Campanha pretende avaliar satisfação com o trabalho do Judiciário com o objetivo de formular plano de melhorias

Cidadão, advogados e servidores vão avaliar Tribunal de JustiçaNa Bahia, vale a pena procurar o Judiciário? Os servidores estão aptos e em número suficiente para atender à demanda? As estruturas e o número de unidades da Justiça baiana são adequados? Desde ontem, quem acessar o site do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) poderá participar de um pesquisa de satisfação para responder essas e outras perguntas referentes aos serviços oferecidos pela Corte baiana.

A campanha, lançada ontem na sede do TJ-BA, no Centro Administrativo da Bahia, pretende estimular a participação da população e de agentes da Justiça na formulação de um plano estratégico de atuação entre os anos de 2015 e 2020, além de melhorias pontuais já este ano.

Em uma segunda etapa da campanha, que não terá custo extra para o tribunal, será feito um levantamento estatístico do tempo da movimentação dos processos nos juizados. “Nossa administração será voltada para a reorganização administrativa do 1º grau, dando destaque para a transparência. Essa campanha objetiva justamente isso: esquecermos o discurso para consumo externo e partirmos para a ação”, afirmou, na abertura do evento, o presidente do tribunal, desembargador Erserval Rocha.

Correições do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apontam morosidade na tramitação dos processos no Judiciário baiano. Para a defensora pública-geral Vitória Beltrão Bandeira, essa é a principal necessidade de mudança. Ontem, representantes da Defensoria Pública, da Ordem dos Advogados da Bahia e dos sindicatos dos servidores do tribunal elogiaram e parabenizaram a atual gestão pela iniciativa.

“Nessa comunhão de esforços, esperamos também que o Conselho Nacional de Justiça dê o apoio necessário para o êxito das medidas administrativas que estão sendo desencadeadas”, afirmou a juíza Marielza Brandão, presidente da Associação dos Magistrados da Bahia (Amab).

 

 

Fonte: Alexandro Mota/Correio

 

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