Quando fomos a New York estivemos no Central Park, um oásis dentro da grande floresta de arranha-céus existente na região. Ao virar uma esquina tivemos a visão completa do parque. As ondulantes extensões de grama e as alamedas distantes. É imenso. E muito silencioso. Nunca pensei que fosse tão maravilhoso. Levaria semanas para explorá-lo por completo. Tem uma área chamada “Sheep Meadow”, que li em uma placa que até 1934 era usada como pasto para ovelhas, daí o nome “Sheep Meadow” (campo de ovelhas).
A ideia era dar um ar inglês ao local. As ovelhas foram removidas durante a Grande Depressão por medo de que fossem capturadas e consumidas pela população faminta. Sempre sinto a paz do verde, chegamos a fonte Bethesda, onde havia moedas espalhadas no fundo, círculos escuros e perfeitos. A água era tão transparente que parecia uma miragem. A estátua da fonte é linda, conhecida como “Anjo das Águas”, tiramos muitas fotos. E quando o sol foi se transformando num fantasma, um suave vapor espectral cedendo diante da noite saímos daquela atração divina.