Casos suspeitos de varíola dos macacos são investigados no Extremo Sul

Casos suspeitos de varíola dos macacos são investigados no Extremo Sul
Casos suspeitos de varíola dos macacos são investigados no Extremo Sul. Foto: Getty Images

A Secretaria Estadual da Saúde da Bahia (Sesab) informou que Santa Cruz Cabrália tem um caso suspeito de varíola dos macacos aguardando diagnóstico laboratorial. Além disso, conforme a Sesab, continua sob investigação um caso suspeito em Porto Seguro.

Já a Vigilância Epidemiológica de Itapebi emitiu um alerta à população sobre um caso suspeito que está sendo investigado no município: uma mulher que está em isolamento domiciliar e não apresenta sinais clínicos graves.

O primeiro registro da doença na Bahia foi no dia 13 de junho, o segundo em 14 de junho e o terceiro na quarta-feira (20). Em todos os casos, as medidas sanitárias de monitoramento dos contactantes próximos, bem como isolamento, são adotadas pelos órgãos de saúde.

A Bahia já contabiliza cinco casos confirmados da doença, todos de pessoas residentes em Salvador, conforme o último boletim da Sesab, divulgado terça-feira (26).

A Monkeypox é uma zoonose viral parecida com a varíola humana, erradicada em 1980. A doença causa febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia (inchaço de gânglios), calafrios e exaustão.

A varíola do macaco pode ser transmitida pelo contato com fluidos corporais, secreções respiratórias, lesões na pele ou mucosas de pessoas infectadas. Há também o risco de contaminação pela utilização de materiais contaminados, como toalhas, roupas de cama e utensílios domésticos contaminados e/ou contato com animais infectados pelo vírus.

Os principais sintomas observados nos indivíduos infectados são febre, dor de cabeça, dores nas costas ou musculares, inflamações nos nódulos linfáticos, lesões na pele, que começam no rosto e se espalham pelo corpo, atingindo principalmente as mãos e os pés. O vírus tem um período de incubação que pode variar de cinco a 13 dias. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), os sintomas duram de 16 a 21 dias.

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