Caso Tiago Alencar: noivos temem não cumprimento de contratos com empresa de decoração

Caso Tiago Alencar: noivos temem não cumprimento de contratos com empresa de decoração
Caso Tiago Alencar: noivos temem não cumprimento de contratos com empresa de decoração. Foto: Elizeu Portugal/OSollo

Diversos casais que assinaram contratos com a empresa Tiago Alencar Decorações vivem um drama ainda sem perspectiva de solução.

O empresário Tiago Alencar, que atua no ramo de decoração de festas e eventos (muitos destes, casamentos), foi dado como desaparecido no último dia 10, tendo deixado uma carta contendo um pedido de desculpas.

Algum tempo depois, familiares informaram que ele havia sido localizado. Porém, para seus funcionários e clientes, o problema só estava começando.

Na manhã desta terça-feira, dia 15, a Redação do jornal OSollo foi procurada para que acompanhasse os desdobramentos do caso e foi até a sede da empresa.

Noivos e noivas com contratos assinados e pagos estavam à frente do local. Uma reunião teria sido marcada para que alguém oferecesse satisfações sobre a atual situação.

Segundo os que se declaram lesados, Tiago Alencar deixou os casais desamparados. Alguns casamentos estão marcados para este fim de semana, para o ano de 2020 e outros, até para  2021.

Além disso, funcionários alegam estar sem receber pagamento há meses e familiares passaram a responder pelos bens do escritório, bem como dialogar com os clientes.

No último domingo (13), objetos de grande valor foram retirados sob a alegação de que seriam protegidos para um futuro leilão e garantia de direitos trabalhistas dos funcionários.

Segundo informações transmitidas na reunião desta terça-feira, um terceiro ligado a Tiago foi indicado como um dos sócios da empresa. Nenhum dos dois ou representante esteve presente, a não ser uma irmã de Tiago, alegando estar emocionalmente debilitada.

Conforme teria sido esclarecido por ela, os materiais da empresa seriam disponibilizados, através da assinatura do segundo sócio, para os eventos marcados até dezembro deste ano.

Porém, os casais deveriam arcar (por fora do contrato já estabelecido) com o transporte, mão de obra, além de itens como arranjos florais.

Uma das noivas, que preferiu não se identificar, disse à nossa reportagem que os clientes devem entrar com uma ação judicial contra a empresa.

Ela relata que o prejuízo financeiro para noivos e noivas é muito elevado e o desgaste emocional está enorme.

O jornal OSollo segue acompanhando o caso e à disposição dos envolvidos para se pronunciarem.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui