Apesar de não contar com menções nominais a Jair Bolsonaro (PL), o manifesto defendeu a transparência do sistema eleitoral brasileiro, em um embate político conhecido do presidente, e também elogiou a atuação recente de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Alguns manifestantes foram vistos exibindo mensagens contra Bolsonaro e outros carregaram material de apoio ao ex-presidente Lula, candidato do Partidos dos Trabalhadores na eleição de outubro.
Durante os discursos, Celso Campilongo, diretor da Faculdade de Direito da USP, afirmou que “o vencedor das eleições é o povo brasileiro”. Reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Júnior, também falou aos presentes.
O ex-ministro da Justiça José Carlos Dias leu a carta a primeira carta, chamada “Em defesa da democracia e da justiça”, que tem como signatárias 107 entidades, entre associações empresariais, universidades, ONGs e centrais sindicais.
Na sequência, juristas vão ler a “Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado democrático de Direito”, organizada por ex-alunos da Faculdade de Direito da USP, com mais de 930 mil signatários.
A data do ato foi escolhida por marcar o aniversário da criação dos cursos de Direito no país e por coincidir com a leitura de um manifesto no mesmo local, em 1977, contra a ditadura militar.
Do lado de fora da faculdade, no centro de São Paulo, uma multidão se reuniu, com bandeiras de movimentos sindicais dominando as manifestações.
Fonte: Terra Brasil