“Não foi mediante a lei que Abraão e a sua descendência receberam a promessa de que ele seria o herdeiro do mundo, mas mediante a justiça que vem da fé.” (Romanos 4.13)
Se concordarmos com as Escrituras sobre o problema que o pecado é para nossa felicidade, que caminhos temos para lidar com ele? Paulo está respondendo essa questão crucial para nossa vida. Em sua análise, visto que não conseguimos viver de forma justa, precisamos ser justificados.
Paulo destaca o papel histórico de Abraão como exemplo. Ele já era idoso e não tinha filhos. Sua esposa Sara era estéril. Uma impossibilidade à sua realização existencial, pois morrer sem filhos significaria descontinuar seu nome, algo emblemático em sua cultura. Mas ele recebe uma promessa de que seria pai de nações. Sua história seria salva, não por sua virilidade, mas por causa de sua fé no Deus que tudo pode.
O pecado não é nosso amigo, é um inimigo que corrói nossa vida de dentro para fora. Somos impotentes diante dele, mas podemos crer no Deus que tudo pode. O Deus que nos ama e nos perdoa e, pela fé, nos justifica. Ser justificado é ser libertado da condição de escravo do pecado, pela presença do Deus que nos fortalece. Podemos crer, ser perdoados, justificados, continuar crendo, sendo perdoados e justificados, num ciclo virtuoso que por fim nos revelará justos, livres, capacitados para ser felizes. O Evangelho de Jesus é o Evangelho da Felicidade porque nos capacita a vencer o pecado!