Por Lúcio/ osollo.com.br
O que parecia ser o início de uma nova história na política brasileira vem se revelando apenas ser mais um capítulo de uma novela cheia de enredos e enganos.
Com o afastamento do deputado Eduardo Cunha, (PMDB-RJ), abriu-se a disputa pela vaga de presidente da Câmara dos Deputados, em uma disputa que terá, possivelmente, um numero elevado de interessados em assumir o cargo. Se for confirmada a cassação da presidente Dilma Rousseff, Temer continuará na presidência da República, e o novo presidente da Câmara será o segundo na linha sucessória.
Mas, dos seis candidatos favoritos para assumir a presidência, quatro enfrentam algum tipo de processo judicial, um foi citado na Operação Lava Jato e o sexto não responde mais a ações porque os crimes dos quais era acusado prescreveram. Entre os que ainda respondem, há acusações como peculato (desvios de recursos públicos) e até por submeter empregados a condições de trabalho análogas à escravidão.
A eleição do próximo presidente da Câmara, que deve acontecer nesta quarta-feira, dia 13 de julho, irá definir uma figura central para os próximos passos do governo. Além de ser o primeiro na linha sucessória do presidente em exercício Michel Temer, o substituto de Cunha terá poder para acelerar ou atrapalhar o processo de cassação do peemedebista e as votações de projetos importantes para o ajuste fiscal do governo.
Até o momento, 16 nomes são cotados para a disputa pelo cargo, que tem número recorde de concorrentes e promete movimentar a semana.