A confraternização dos cerca de 50 assistidos, segundo a secretária Roberta Barros, faz parte do tratamento, haja vista a necessidade da convivência familiar e comunitária. “Esse é um trabalho criterioso desenvolvido pela equipe multidisciplinar do Caps, que a cada dia produz resultados altamente positivos”, ressalta a secretária.
Antes de começar a solenidade de confraternização, o psiquiatra André Luiz lembrou a importância do evento para os assistidos e solicitou que todos fizessem uma oração de agradecimento. A ação, segundo ele, tem o objetivo de estabelecer regras básicas no cotidiano, um dos princípios para que assimilem a necessidade de organização, a exemplo de manter a regularidade no uso dos medicamentos.
Segundo o coordenador do Caps, enfermeiro Edval Júnior, o fortalecimento dos laços de convivência social é fundamental para que se alcance bons resultados no tratamento dispensado aos pacientes. “Os assistidos têm que se sentirem úteis e com capacidade de dar sua parcela de contribuição à sociedade. Os avanços científicos são muito grandes nesta área, e todos apontam para a reinserção na sociedade”, frisa Júnior.
Como funciona – O Caps é um instrumento que viabiliza a relação entre a família e usuário e entre o usuário e a instituição, incentivando a participação dos familiares, profissionais, e da comunidade nos projetos propostos a fim de gerar uma parceria. O indivíduo encontra no serviço um apoio, no qual se estabelece uma relação de encontros com outros usuários e profissionais, mantendo-se diálogos relacionados às suas necessidades, desejos, histórias e conhecimentos específicos, trazendo uma troca de experiências, e principalmente um laço afetivo com os seus cuidadores.