Os professores municipais de Camacan interditaram uma das entradas da cidade, em protesto contra a prefeita Ângela Castro. Eles estão em greve há 49 dias e cobram o pagamento do piso salarial nacional.
De acordo com a diretoria da APLB-Sindicato em Camacan, o município quer reajustar o salário base em 6,41%. O piso nacional do magistério teve reajuste superior a 13% neste ano.
Desde janeiro, prefeituras e governos estaduais são obrigados a pagar R$ 1.917 a professores com jornada de 40 horas. O valor é o salário inicial. A rede municipal de Camacan conta com cerca de 250 professores.
O impasse entre governo e professores prejudica cerca de 6 mil alunos. A Prefeitura alega falta de condições financeiras para conceder o reajuste de acordo com o piso nacional.
Pela Lei de Responsabilidade Fiscal, os municípios não podem gastar mais de 54% das receitas líquidas com pagamento de folha de pessoal. Quando o piso foi criado, o governo federal prometeu completar o valor para as prefeituras.
Fonte: A Região