O Forte Apache era o meu brinquedo preferido na primeira infância. Mais tarde, com 12 anos, eu jogava botão todos os dias, tinha mais de 10 times. Era bom jogar botão, brincar de Forte Apache, de bolinha de guerra, era bom puxar carrinho. E agora as crianças não querem saber mais de brinquedos. Será que isso produzirá algum efeito nesses meninos, quando eles se tornarem adultos? Como será o mundo dos homens que nunca brincaram com brinquedos? Terão mais imaginação do que nós? Menos? Não sei a resposta, mas chego a sonhar com meu time de botão.
Os brinquedos onde passamos momentos de fantasia nos primeiros anos há de dizer à memória e ao coração uma linguagem particular. Hoje, aos sessenta e cinco anos com a minha imaginação consigo reflori o meu passado, com meus brinquedos.