O Brasileirão de Futebol Feminino começa nesta quarta-feira (25) para as três equipes baianas. Duas delas disputarão a segunda divisão, batizada de A2: o Vitória, que joga às 15h, em Pituaçu, contra o Botafogo-PB, e o Cajazeiras/Lusaca, que enfrenta o São Gonçalo-CE, no mesmo horário, em Fortaleza.
Pela elite, chamada de A1, o São Francisco estreia fora de casa, contra o Corinthians, às 17h30, no Itaquerão.
Vitória e Cajazeiras/Lusaca estão no Grupo 2 da Série A2, apenas com equipes do Norte e Nordeste, e disputarão com 3B-AM, ESMAC-PA, Sampaio Corrêa-MA, Tiradentes-PI, São Gonçalo-CE e Botafogo-PB.
Os dois melhores passam às semifinais, onde enfrentarão times do Grupo 1, e os dois finalistas conseguem o acesso.
Já o São Francisco ficou no Grupo 1 da Série A1, ao lado de Corinthians, Ferroviária-SP, Iranduba-AM, Sport-PE, São José-SP, Kindermann-SC e Pinheirense-PA.
Na A1, quatro de cada grupo avançam para as quartas de final. Os últimos colocados de cada chave serão rebaixados para a A2 de 2019.
Único da dupla Ba-Vi a ter um time de futebol feminino, o Vitória terá Lucas Grillo como treinador. Ele assumiu a equipe após a eliminação nas semifinais do último Baiano, para o Cajazeiras/Lusaca.
Grillo tem 30 anos e começou a carreira no futebol de base do Bahia e do Jacuipense. Será a sua primeira experiência no futebol feminino. “Estamos num grupo extremamente difícil, não vai ser fácil. Além do Tiradentes (4º colocado em 2015), tem o 3B que vem fazendo um investimento muito forte. Temos que nos superar a cada jogo”, disse o treinador.
O Cajazeiras/Lusaca manteve a base do time campeão baiano e se reforçou com dez atletas, entre elas duas trazidas do UDA-AL, time que eliminou na fase preliminar da A2, por 1×0, em março.
O técnico é Quinho, demitido do Vitória no ano passado. O coordenador é Mário Augusto Filgueiras, que comandava o São Francisco até o ano passado, e que trouxe do time boa parte do elenco.
“De fato, caímos num grupo com muitas forças, mas no Norte e Nordeste, quem tem o melhor nível de futebol feminino e maior cultura é a Bahia. Confiamos nessa tradição”, disse Mário Augusto.