Quando vejo nosso país, nos dias atuais, penso que não estamos voltados para o moderno, e sim condenados a viver com mais momentos do que memórias. Estamos, isso, sim, encolhidos ou encalhados na pobreza, educação pífia, e muita violência. Os políticos que nos colocam, não importam as razões, tão à margem, só podem contar com a urgência do imediato que é o centrão. E não adianta negar e tentar tapar o nosso sol tropical com uma peneira.
Os anos pelos quais estamos passando, de 1964 pará cá para sermos mais exatos, puseram o país, que sempre esteve em desenvolvimento, era Terceiro Mundo, mas agora estamos na borda do segundo mundo, com o grupo dos BRICS, que conta agora com a África do Sul e mais outros entre eles Argentina, Etiópia e Egito. Sabendo que os novos ricos do nosso país enchem suas banheiras com champanhe enquanto os novos pobres caçam os gatos dos telhados para comer.
Pena que Marx não tenha conhecido o Brasil. Se conhecesse, concluiria que, por aqui, abaixo da linha do Equador, a história se produz duas vezes: a primeira como farsa e a segunda como outra farsa.