Bom, ético e pacificador

“Não retribuam a ninguém mal por mal. Procurem fazer o que é correto aos olhos de todos. Façam todo o possível para viver em paz com todos.” (Romanos 12.17-18)

Como cristãos precisamos superar o vício religioso de relacionar a fé cristã ao que acontece dentro do templo e nos esquecer do tipo de pessoas que somos fora dele. O que as Escrituras falam sobre crer em Cristo implica em mudanças em nossa vida, em renovação na forma de pensar e agir, tanto que Paulo chegou a dizer que trata-se de nos tornarmos pessoas novas, novas criaturas (2 Co 5.17). Não é a mudança que nos faz cristãos, mas o fato de sermos cristãos, seguidores de Jesus, nos levará a mudanças. Não se trata de observar regras religiosas, como faziam os judeus: guardar o sábado, não comer certas comidas, lavar as mãos, observar ritos de oração. Mas de aprender a amar.

O amor é o fundamento de toda virtude cristã. No Reino de Deus, sem amor, não tem valor. O amor inspira-nos ao que é justo saudável e correto. Se estamos comprometidos em amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, estamos no caminho certo para sermos pessoas melhores, portadoras das virtudes que devem marcar a vida dos que seguem a Jesus. E é isso que Paulo está dizendo no texto de hoje. Quando alguém nos fizer mal, devemos escolher o caminho do amor e não retribuir com o mal. Pois o amor nos faz bondosos. Se o amar é nosso compromisso de vida, seremos éticos, pois o amor não busca seus próprios interesses e nem se alegra com o que é injusto. O compromisso de amar nos fará mais paciente e seremos pacificadores, verdadeiros seguidores do Príncipe da Paz.

Um cristão deve desenvolver suas habilidades para servir a Deus e ser um bom colaborador na igreja. É edificante ouvir os que tocam e cantam bem. É maravilhoso ouvir um bom pregador e sermos ajudados a conhecer as Escrituras por aqueles que a conhecem bem. Fazem muito bem aqueles que servem na igreja e dela participam, que dedicam-se nas diversas tarefas dos diversos afazeres da vida eclesiástica. Por mais simples que seja a tarefa, quando feita com amor e por amor, é uma grande benção. Mas, por amor a Deus e às pessoas, devemos viver fora do templo como pessoas bondosas, éticas e pacificadoras. Nossas atitudes fora do templo devem confirmar nossas atividades e presença no templo. Afinal, seguir a Jesus é uma questão de vida, de caráter e de atitudes.

ucs

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