Bolsonaro defende anistia a policiais que matarem em legítima defesa

Excludente de ilicitude, que estava no “pacote anticrime” de Moro, não avançou, mas governo propôs ampliar medida para militares e policiais

Bolsonaro defende anistia a policiais que matarem em legítima defesa
Foto: Fábio Vieira/Metrópoles
Em seu primeiro comício como candidato à reeleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL) defendeu a aprovação do excludente de ilicitude. Em seu discurso, que durou cerca de 15 minutos, o mandatário da República afirmou esperar que a pauta receba o aval do Congresso Nacional em 2023.
“Dizer a vocês, policiais militares que tem aqui, hoje nós temos um governo que acredita e valoriza vocês. Um governo, se Deus quiser, com um novo parlamento vai conseguir o excludente de ilicitude para que vocês bem possam trabalhar”, afirmou durante ato político em Belo Horizonte, Minas Gerais.

O projeto de excludente de ilicitude estava no chamado “pacote anticrime” do governo, enviado ao Congresso em 2019 pelo então ministro da Justiça, Sergio Moro. O texto, no entanto, foi retirado de pauta por um grupo de trabalho da Câmara.

Fonte: Portal Metrópoles

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