“Antes de tudo, sou grato a meu Deus, mediante Jesus Cristo, por todos vocês, porque em todo o mundo está sendo anunciada a fé que vocês têm.” (Romanos 1.8)
As notícias correm, é o que se costuma dizer. Mas também se costuma dizer que são as más notícias que chegam rápido. Parece haver um vício imperando entre nós, que acelera más notícias e tempera fofocas. É preciso um firme propósito para encolher a língua e disciplinar os ouvidos diante de maldades ditas sobre terceiros. Mas Paulo é mensageiro de coisas boas: a fé dos seguidores de Jesus que moravam em Roma estava repercutindo além de Roma! E, é claro, não era fofoca.
Que tipo de coisa se dizia sobre a fé que aqueles irmãos tinham? Não se tratava de elogios à beleza de seu templo, nem comentários sobre a harmonia com que cantavam. Não era pelo sucesso dos eventos que produziam ou multidões que atraiam. O contexto facilita essas conclusões. Além disso, esses são indicadores relevantes e promotores de notícias hoje, e não impressionariam alguém como Paulo. Em seus escritos ele fala de três indicadores que sempre observa e lhe chamam a atenção: fé, esperança e amor (p.e. 1Ts 1.3). Creio serem o que explica a notoriedade dos cristãos romanos.
A fé, a esperança e o amor são inseparáveis na experiência cristã.Crer em Cristo é um “verbo composto”, com a licença da impropriedade. A fé promove a esperança e é resposta ao amor. Crer em Cristo produz movimentos notáveis, candidatos a notícia: bondade, apoio, perdão, auxílio e outros que nos levam a outros e os trazem a nós. Promovem atitudes que declaram que Deus não se esqueceu, que é misericordioso e tem sempre a última palavra. Seja uma boa notícia do Evangelho hoje. Não é preciso algo que chegue ao outro lado do oceano. Basta que alcance seu vizinho ou o outro lado da rua. Isso será notável!