O Grande Irmão (tradução livre para o português) foi inspirado no livro 1984, do famoso escritor britânico George Orwell. Na narrativa da obra, o personagem central é o líder supremo da fictícia Oceânia e controla toda a população em que todos os públicos são observados por ‘telas’ que têm a função de monitorar, gravar e espionar a intimidade de uma sociedade. O Big Brother só ganhou forma em 1999, na Holanda, por John de Mol Jr.
de 65 anos, na época, ele também é famoso por ser o criador de vários outros formatos que já ganharam versões brasileiras como The Voice Brasil.
Lembro do primeiro Big Brother, pois foi o ano que fiz uma viagem de navio entre Santos e Angra dos Reis, a experiência no luxuoso navio “Splendour of the Seas”, e foi uma novidade. Na casa tudo é tanto, tudo é tão fundo. Todos lutando contra o medo interno que cresce e se espalha, como se a alma estivesse se espremendo pela falta de intimidade e exposição vinte e quatro horas por dia. É preciso interagir para não adoecer, para isto servem as palavras para estabelecer laços entre os brother’s e criar conexões. Gente de toda parte do Brasil, miúdos, graúdos, magros, gordos, rostos pontudos ou redondos, jeito de falar com diferentes sotaques.
Estão a sós na casa onde só vemos os rótulos, que são as etiquetas coladas no cotidiano de todos nós, um verdadeiro estado de irrealidade, mas no confinamento a essência desabrocha, veja o caso de Carol Conka Karol que alcançou uma rejeição recorde, quase absoluta ao ser eliminada do BBB 21 com 99,17% de votos, que antes tinha admiração do público por sua carreira artística e sabemos que quem entra deixa para trás seus laços familiares, e seu status social na busca de dinheiro e fama. Temos sempre no nosso cotidiano o orgulho de nos mostrar-nos perfeitos mas sabemos que a natureza humana é imperfeita e existe muita coisas no coração que nunca deveriamos contar a ninguém mas por isto o sucesso do programa sua intimidade é revelada.