“O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito pela revista norte-americana Time o líder mais influente do mundo em 2010. O presidente dos EUA, Barack Obama, ocupa apenas a quarta colocação no ranking .
Em sete edições, esta é a primeira vez que um presidente lidera a lista, que indica as 100 personalidades mais influentes do mundo, divididas em quatro categorias: líderes, heróis, artistas e pensadores.
Lula lidera o ranking dos líderes, seguido pelo presidente de administração da Acer, J. T. Wang. Em terceiro está o chefe do Estado-Maior dos EUA, almirante Mike Mullen. Obama aparece no quarto lugar.”
Todas as agências estão dando essa notícia, umas com entusiasmo, outras com chororô (caso da Folha de São Paulo).
O povo brasileiro já sabia.
Getúlio Ubiratan e as defecçõesSenhores, o PMN aderiu a Geddel e, com o partido, foi para o filho de Afrísio o deputado Getúlio Ubiratan. Alega o deputado, fiel ao extremo (pelo menos até agora) ao governador Jacques Wagner) que não pode desobedecer ao partido e que será obrigado a ficar com Geddel, filho de Afrísio. Ubiratan, em declaração à imprensa do Extremo Sul, afirmou que não sabia das negociações do partido e foi pego de surpresa com a notícia da adesão. Getúlio Ubiratan sempre foi homem de confiança de Jacques Wagner e, por esse motivo, muito prestigiado pelo governo do Estado. É importante para o deputado que ele faça uma passagem (se for mesmo passar) o minimo traumática possível, pois vai ser difícil explicar tal mudança. Em política, tudo tem seu preço.
difícil de explicar
Para Getúlio Ubiratan, vai ser difícil explicar como ele não sabia da negociação do PMN com Geddel, filho de Afrísio. Único deputado estadual da Bahia, liderança belicosa do partido no estado, Getúlio não vai conseguir convencer ninguém que não sabia de tais negociações, única justificativa tolerável para que continuasse recebendo as benesses do governo estadual.
Melhor do que uma explicação canhestra é ficar calado.
E o governo?
Também o governo do estado não vai conseguir (nem sei se quer) convencer alguém que não sabia da movimentação de Geddel com o PMN baiano, e vice-versa. É mais um vexame da coordenação política do governador, que não ouve ninguém e vai colecionando tiros no pé.
Quem não ouve conselho, ouve coitado.
Caui pedra da campineira
O prefeito Manoel Pedro Rodrigues Soares, o Pedro da Campineira (PHS), que assumiu a Prefeitura de Itamaraju após a renúncia de Frei Dílson Santiago, acaba de ser cassado no TRE em Salvador, na sessão que foi realizada no dia 29 na capital do estado. O resultado foi de 5 x 1 pela cassação e o último voto foi dado pelo juiz José Wanderley, que havia pedido vista do processo. O deputado Ronaldo Carletto, que conhece tudo do judiciário político da Bahia, já havia antecipado que Campineira seria cassado e que D. Marizete Carletto, mãe do deputado, assumiria. A Justiça Eleitoral de Itamaraju deve ser notificada do resultado e, em seguida, D. Marizete assume.
Aguardemos.
Carlettiano
Que a cidade de Itamaraju tenha mais sorte com Marizete do que teve com Tarciso. A experiência Carlettiana na Prefeitura não foi de boa lembrança, tanto que o patriarca terminou em uma dança funesta para a cidade, saindo e voltando à Prefeitura. Muita gente torce para que D. Marizete não repita essa dança, sempre terrível para a comunidade.
Itamaraju merece um destino melhor.
Esclareceu
O JUIZ CRIMINAL Roberto Freire, de Porto Seguro, em entrevista concedida ao jornal O Sollo, esclareceu o motivo pelo qual o ex-secretário Edésio Lima não ficou preso em Porto. Explica o juiz que o Tribunal de Justiça deferiu um habeas corpus impetrado pela defesa de Edésio, que alegava que na cidade, ele, Edésio, não teria segurança. A ordem foi superior à vontade do Dr. Roberto Freitas. Edésio está na Polinter e vai continuar lá, enquanto o inquérito caminha.
Bem esclarecido.
A carta…
Sua Excelência, o prefeito Apparecido, de Teixeira de Freitas, soltou uma carta viperina pelo desrespeito à população. Na tal peça, explica, falando do ladeirão Novo Horizonte/Recanto do Lago, que o que causou o último problema foi um cano da Embasa, passando por baixo do aterro e soltando água. Na mesma nota, explica que a oposição (qual?) fala em gasto de 5 milhões, e esse gasto foi de 2 milhões. Beleza, oficializou a quantia jogada no lodo pelos gênios que geriram a obra. Afinal, são dois milhões. Não foram cinco, foram dois milhões, essa micharia jogada fora. A carta é toda assim, descendo a discussões pessoais, ao invés de evitar esse tipo de contenda. Poderia ter sido usada para explicar, realmente, o problema do lixo, e não vir com bravatas tipo que as cidades em volta vão buscar o exemplo de limpeza de Teixeira. Essa coluna sempre pediu que a Prefeitura esclarecesse ao público os problemas pelos quais passa. Saiu a carta, mas o que veio foi um deboche, cheio de erros de português. O padre não escreveu esse documento, verdadeira louvação à mediocridade. Apparecido é culto e esse escriba não acredita que ele subscreveria essa boutade. Assinar, ele não assinou, pois aquilo que está como assinatura é uma chancela, pouco mais que um carimbo.
Perdeu-se uma boa oportunidade de esclarecer muita coisa.
Uma pena.
Poema
“Senhora,
vos amo tanto
que até por vosso marido
eu tenho certo quebranto…” (Mário Quintana)