Barra Grande

Barra Grande

O Universo tem apenas o tamanho de nossa percepção, e estar em Barra Grande, na península de Maraú, onde as paisagens e o clima encantam, nos levam a ter uma percepção além do comum. Quanto mais céu e mar belos conseguirmos absorver e quanto menos os moldarmos, mais perto chegamos do divino.

Coisas não se pode consumir infinitamente, mas as emoções de estar nesta península, sim.
As emoções são mais fugazes do que as coisas. Não dão, assim, estabilidade à vida. Ao consumir emoções, além disso, não é com coisas que a gente se relaciona, mas consigo mesmo. Aqui buscamos autenticidade emocional.

Acordei cedo e fui andar na praia, que estava deserta e ao abrigo de um pedaço de mundo lindo. Sem uma palavra, mostrando que aqui sou completamente dono de minhas emoções. Na metrópole existe a armadilha pouco percebida da que cada dia acorde com ânimos diferentes dos da véspera. A alegria de ontem será a tristeza de hoje; já a tristeza de hoje se transformará na alegria de amanhã. Dentro de mim há uma roda constantemente a girar, da tristeza para a alegria.

Como as flores, a florescência plena da alegria, está aqui em Barra Grande, neste silêncio da aurora na beira do mar, podemos observar sensações corporais, pensamentos e sentimentos passageiros, sons e paisagens visuais. Pela observação desapegada, a consciência permite que o mar daqui revele mais de si, neste eterno agora neste lugar lindo.

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