No mês de maio, o varejo baiano ampliou os negócios em 1,6%, em relação ao mês imediatamente anterior. Ante o mesmo período do ano passado, a queda alcançou uma taxa de 7,4%.
Sobre o volume de vendas no país, houve um leve crescimento no sazonal em 0,1% e recuou 0,2%, em relação a igual período do ano passado. No acumulado do ano, a taxa no Estado foi negativa em 3,7%, ao passo que no país a variação foi positiva em 1,8%. Esses dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – realizada em âmbito nacional – e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).
Por atividade, em maio de 2022, os dados do comércio varejista do estado baiano, ante maio de 2021, indicam que cinco dos oito segmentos que compõem o indicador do volume de vendas registraram comportamento negativo.
A queda nas vendas foi verificado nos segmentos de Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,4%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-3,0%), Combustíveis e lubrificantes (-9,3%), Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-10,7%), e Móveis e eletrodomésticos (-35,2%). Os demais segmentos registraram comportamento positivo, são eles: Tecidos, vestuário e calçados (10,1%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (6,0%), e Livros, jornais, revistas e papelaria (3,3%). No que diz respeito ao subgrupo de Hipermercados e supermercados as vendas registraram recuo de 0,5%.
Na série sem ajuste sazonal, o segmento de Móveis e eletrodomésticos, Combustíveis e lubrificantes e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo registraram as maiores influências negativas para o setor.
Por outro lado, a maior contribuição positiva para o comércio varejista nesse mês foi resultado do comportamento dos segmentos Tecidos, vestuário e calçados. A volta das atividades presenciais e aos eventos festivos acabaram levaram ao aumento de fluxo de pessoas nas lojas, influenciando o segmento de vestuário.
Em relação aos segmentos que contribuíram fortemente para o recuo das vendas em maio o destaque veio de Móveis e eletrodomésticos, pois os consumidores estão evitando à realização de compras de alto valor agregado. Esse recuo é a décima primeira retração consecutiva apresentada pelo segmento.
Comércio varejista ampliado
O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo restrito e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção apresentou retração de 6,6% nas vendas, em relação à igual mês do ano anterior. Esse comportamento resultou no acumulado dos últimos 12 meses, variação foi positiva de 1,1%.
Fonte: Bahia.ba