Em todo o país, foram acrescidos ao mercado 61.188 postos de trabalho em fevereiro, o que equivale a uma alta de 0,16% na comparação com janeiro. Nos últimos 12 meses, verificou-se acréscimo de 102.494 postos de trabalho, correspondente ao crescimento de 0,27%, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho.
Entretanto, na Bahia, o saldo entre trabalhadores admitidos e desligados de emprego com carteira assinada no mês passado na Bahia foi negativo em 36 vagas, em comparação ao mês de janeiro. O pequeno recuo não acompanha a expansão nacional, segundo.
No Estado, os setores que mais contrataram foram o de serviços (saldo de 406 novos postos de trabalho) e agronegócio (397). Já o comércio, um dos carros-chefes da economia em Teixeira de Freitas, em toda a Bahia teve 990 desligamentos a mais que o total de admissões efetuadas no período; construção civil também teve baixa, com menos 212 postos de trabalho.
A Região Metropolitana de Salvador (RMS) ficou entre as quatro regiões metropolitanas que destoaram da expansão nacional, apresentando saldo negativo.
A queda nos postos de trabalho na RMS foi de 0,15%: 1.197 a menos. A situação só não foi pior que as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro (3.371 postos perdidos) e Recife (2.791 empregos a menos). Em Fortaleza, a queda foi de 725 postos.
O resultado negativo na Região Metropolitana de Salvador foi puxado pela capital: foram 13.466 rescisões de contrato em Salvador contra 13.144 admissões no mês passado, num saldo negativo de 322 postos de trabalho.
No Extremo Sul, Porto Seguro teve saldo ainda pior que a capital: 451 empregos a menos que os gerados.
Região Nordeste
O conjunto de resultados no mês de fevereiro também foi negativo para a Região Nordeste, a única com saldo desfavorável entre as cinco regiões do país: a pesquisa apontou para 25.953 postos de trabalho a menos, numa retração que alcançou 0,42%.
A Região Sudeste, mais uma vez teve o melhor resultado, com 37.071 contratos formais superando o total de dispensas de empregados no mês, uma variação positiva de 0,52%.