O que a maioria quer num filho é uma sensação de segurança, um “tipo” de aparência física, ou um “tipo” de personalidade que as incita. Mas o que realça o “tipo” de uma pessoa de fato, é uma sensação de familiaridade caracterizados pela ausência de formalismo ou de cerimônia e o autista tem. As vivências com o autista podem ser as mais inebriantes aquelas que têm o poder de nos deixar impotentes pela inovação da relação.
Claro. Aquilo que chamamos de “normal” não é a realidade. A cabeça dele parece envolto em névoa. A ideias é entender o indivíduo como ele é. Mas parte de entender é ” desconhecer”.
Em dado momento. os seus olhos se encontram com os do seu filho ambos em conexão, você tenta decifrar ele com sua mente racional, mas ele olha para você apenas com o amor, pois a mente dele não decifra, ama, não busca palavras corretas. Acredito que quando o autista tem amor, esta envolta em uma agradável sensação de isolamento.
Como o nascer do sol, como o pão à mesa, ele sempre O amara na forma pura dele. Os pais seguem a vida por um certo caminho. Um caminho diferente, e você tem que se acostumar com isso. Mas a mente tem que pensar menos e o coração amar mais.