Ela e outras três atletas tentam arrecadar fundos para viagem e estadia
Aos 12 anos de idade, Nara Krisley Tavares Macedo é, sem dúvidas, uma promessa do futebol feminino. Seja ao lado de outras garotas ou de garotos, o seu talento com a bola chama a atenção (e não é só da família ou de amigos).
Recentemente, Nara embarcou para Itapetinga, na Bahia, junto a um grupo de atletas e comissão do Projeto Oriente, que já revelou jogadoras teixeirenses para o Brasil e o exterior.
Lá aconteceu uma avaliação técnica de um clube profissional. Ela e mais três atletas foram aprovadas para a segunda fase em São Paulo. Após serem observadas, o futuro pode ser transformador em suas vidas e de suas famílias.
Mas, para chegar até São Paulo e viver essa oportunidade, a caminhada não é tão fácil.
A história de Nara se mistura com a de outras inúmeras atletas que encaram dificuldades desde cedo. Embora o futebol feminino possua grandes talentos pelo mundo, alcançar sonhos nessa modalidade envolve persistência e, principalmente, a união dos familiares.
Nara conhece bem os gramados de Ibirapuã e de Posto da Mata, distrito de Nova Viçosa, onde nasceu. Ela sempre acompanhava o seu pai, Natalino Macedo, em torneios, se tornando um estímulo para a filha.
Aos 10 anos, a talentosa jogadora entrou para a escolinha Arena Assis 10 e logo começou a jogar em competições locais e regionais, defendendo sua equipe jogando com meninos.
Quando o professor Manivaldo Ferreira, do Projeto Oriente, conheceu as habilidades de Nara, novas convocações para amistosos e competições foram chegando e seu desempenho rendeu, finalmente, uma avaliação positiva na peneira realizada em Itapetinga.
Como ajudar a Nara
A família de Nara está arrecadando fundos para viagem e estadia para São Paulo e quem contribui pode receber brindes após o sorteio de uma rifa. O valor é de 05 (cinco) reais, que pode parecer pouco perto do que significa na vida dela.
Qualquer pessoa pode contribuir com a campanha para Nara através da chave PIX (73) 9.9952-5291, em nome de Edimara Tavares Graciliano, a mãe dela.
O mesmo número de telefone serve para entrar em contato direto com a família e registrar a contribuição. Os brindes são: uma misteira, um fone de ouvido e um ventilador.
Outras formas de ajudar
Interessados em conhecer mais sobre o Projeto Oriente e ajudar também as outras atletas que passaram na primeira fase podem conversar diretamente com o professor Manivaldo Ferreira, através do número (73) 9.9996-8200.