Atividades descentralizadas no enfrentamento à hanseníase

Atividades descentralizadas no enfrentamento à hanseníase
Atividades descentralizadas no enfrentamento à hanseníase. Fotos: Ascom

 Com o objetivo de conscientizar a população e reafirmar o compromisso no enfrentamento contra as causas, os sintomas e o tratamento correto da Hanseníase, a Secretaria de Saúde de Porto Seguro tem reforçando a importância do rastreamento e diagnóstico na fase inicial da doença, através de atividades descentralizadas em todas as unidades de saúde que integram o município.

Nesta terça-feira, 29/01, as ações do Janeiro Roxo foram promovidas na unidade Edson Martins, no Mercado do Povo. Os usuários do SUS foram recepcionados pelos enfermeiros, fisioterapeutas, assistentes sociais, equipes do NASF, juntamente com a apoiadora institucional, Valmira Nunes.

“O diagnóstico precoce continua sendo o elemento individual mais importante na cura da doença, prevenção de deficiências e redução da transmissão e baseia-se em sinais e sintomas clínicos. Os medicamentos distribuídos nas unidades de saúde curam a doença, interrompem a transmissão e previnem as incapacidades físicas”, argumenta a técnica responsável pela Referência dos Programas de Tuberculose e Hanseníase,  Márcia Quaresma.

Ações desenvolvidas

Durante o acolhimento da comunidade, os profissionais realizaram palestra educativa esclarecendo que a doença é infecciosa e atinge principalmente a pele e os nervos, sendo causada pela bactéria Mycobacterium leprae, responsável por produzir alterações na pele devido o aparecimento de manchas esbranquiçadas, incolores ou avermelhadas, além de nódulos. A doença provoca perda de sensibilidade, já que atinge os nervos condutores das sensações, a exemplo da diferença entre frio e quente, até consequências graves, como a deformidade física. É transmissível por meio da respiração.

Na sequência, os pacientes passaram na avaliação dermatológica com enfermeiro, no intuito de efetuar o rastreamento das manchas e os casos que indicam sinais e sintomas da doença serão submetidos a exames. Pacientes com laudo positivo recebem medicamento gratuito via Sistema Único de Saúde.

Adesão

Dona Telma Silva, 53 anos, descobriu a doença. Ela observou o surgimento de manchas no braço. Ao tocar o local, diz que não tinha sensibilidade, o que a fez procurar ajuda especializada. “Fui avaliada e confirmaram a doença, passei a tomar medicação, eu não deixo de vir na unidade, pois eu procuro cuidar da minha saúde”, diz.

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