O ato de sugar é normal, pois se nota que até nas ultrassonografias, o pequeno aparece com o dedinho na boca. Chupar o dedo faz parte dos instintos do pequeno. A ação de sugar desde dentro da barriga da mamãe, o prepara para a amamentação.
Foto: ReproduçãoO bebê sente uma necessidade muito grande de sugar. Ele está desenvolvendo suas aptidões e até mais ou menos os dois anos de idade fará isso. Os pequenos levam a mão à boca a todo o momento.
O momento o qual mais sugam é o da amamentação.
É importante prestar atenção na quantidade de tempo que ele faz isso e se o ato é realizado em demasia. Se algo diferente for notado no comportamento, os pais devem verificar se há um possível problema.
O bebê que foi amamentado até seis meses de idade exclusivamente com o leite materno, provavelmente tem a necessidade de sugar menor do que um bebê que foi alimentado com outros alimentos antes de completar seis meses. Logicamente irá chupar uma chupeta, mas a necessidade não é tão grande.
O ato de sugar não faz mal algum, mas seu excesso pode causar problemas no céu da boca, no desenvolvimento dos dentinhos, na mordida, na respiração (pela boca) e até mesmo posição da mandíbula. Isso pode resultar em problemas futuros maiores como ronco, bruxismo, cansaço em virtude da respiração e até mesmo na aprendizagem existe a influência.
É importante os pais observarem se o ato de sugar é saudável ou excessivo e prolongado. Muitas vezes os danos que surgem em razão da sucção são maiores que o uso da chupeta, pois ela é descartável, o dedo não, está lá, sempre disponível.
Para uma sucção normal e natural, os pais podem oferecer mordedores, pois distraem a criança e ela esquece o dedo; distraí-la com outras atividades em que possa usar as mãos também é uma tentativa válida. Paciência e muitas tentativas podem fazer parte do quadro.
Se o bebê persistir com a sucção exagerada, não é interessante chamar sua atenção ou até mesmo recriminar. Procurar por um pediatra ou um psicólogo seria a melhor opção, pois pode haver outras causas determinantes deste comportamento anormal.
Fonte: Revista Mamãe Bebê