Ataque suicida mata ao menos 18 em prédio da ONU na capital da Nigéria

Oito pessoas ficaram feridas em atentado a bomba em Abuja, diz polícia. Nenhum grupo assumiu o atentado no país africano.

Um ataque suicida a bomba ao prédio da ONU em Abuja, capital da Nigéria, deixou ao menos 18 mortos e 8 feridos nesta sexta-feira (26), segundo a polícia do país africano.

O prédio, de cinco andares, teve paredes destruídas e sofreu danos importantes.

Fontes do serviço de segurança afirmaram que um carro-bomba que foi lançado contra o prédio.

“Por ora, temos 18 mortos e oito feridos”, declarou Mike Zuokumor, chefe da polícia na capital.

Segundo uma testemunha, a explosão aconteceu depois que um carro suspeito entrou pela porta principal do edifício, que fica na zona diplomática da capital nigeriana, perto da Embaixada dos EUA.

“Nós vimos a explosão vinda do prédio. Todas as pessoas que estavam no subsolo foram mortas. Seus corpos estão literalmente por toda a parte. Vi cinco corpos”, disse Ocilaje Michael, um dos funcionários da ONU.

Outro funcionário afirmou que várias pessoas ficaram presas dentro do edifício.

“Não sei o que está acontecendo. Muitas pessoas ainda estão presas no edifício. Precisamos de uma grua para retirar as pessoas”, disse o funcionário, que pediu para não ser identificado.

Seita radical

A Nigéria tem sido alvo de uma onda de atentados por parte da seita radical islâmica Boko Haram, cujo nome significa “A educação ocidental é pecaminosa”, no idioma hausa, falado no norte do país.

Quase diariamente, o grupo está por trás de atentados e tiroteios, na maioria tendo como alvo a polícia na região norte do país.

Na quinta-feira um atentado do Boko Haram contra uma delegacia de polícia e ataques a bancos numa cidade no nordeste do país deixaram 12 mortos, incluindo um policial e um soldado.

As suspeitas também recaem sobre o braço da rede terrorista da al-Qaeda no Maghreb Islâmico

Iraque

Em 19 de agosto de 2003, um atentado contra a ONU deixou 23 mortos em Bagdá, entre eles o brasileiro Sérgio Vieira de Mello, que estava no Iraque como representante especial do então secretário-geral da organização, Kofi Annan.

Fonte: G1, com agências internacionais

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