Explorações geográficas e científicas para além das quatro linhas; as diversas trilhas que levam ao cume da montanha, mas antes nos obrigam a saber circular com desenvoltura no benfeito das pequenas e das grandes quantidades.
Qual o melhor guia? Vizinho ou estrangeiro? Vilarejo ou mundo? Norte ou sul à procura de bússola e de timoneiro? Não só um mapa para a felicidade, mas um GPS de confiança no futuro e de ação que se deve aferir minuto a minuto, dobras e laços (plek) na radicalidade idêntica do simples e do complexo, a distinguir modelo e realidade, tarefas de atacado e de varejo.
“A eficiência que não se renova sempre, regride um passo a cada dia”. Definida a rota, como transcender o presente e corrigir rumos com o melhor emprego das matérias-primas pessoais e coletivas?
Informações apenas abrem os canais de percepção de uma criança, estagiário e aprendiz da concretização de desejos. São apenas um ponto de partida e também de chegada, mas adolescentes ainda nesse mundo, o mero exercício dos debates intermináveis não nos trans(forma) em sábios de nós mesmos ou, muito menos, em mestres da melhoria constante.
É imprescindível ouvir, querer mais, e encarar as coisas apenas como uma possibilidade. Assumir as linhas intuitivas de um conhecimento público que já deve servir não apenas para excitar a mente dos outros, mas expressar, na prática, amor e fraternidade universal, concretizados na glória dos resultados.
Quem aprende de quem? No final das contas, a sólida formação que fundamenta todo bom serviço sempre passa pelo crivo das rotinas transformadoras do complexo em simples, das sínteses que conduzem às novas análises universitárias, que ainda assim, não dispensam a prática da teoria e a teorização da prática, em movimento constante, a que se refere Moacyr Gadotti ou, tampouco, o desapego da zona de conforto e de fanatismo.
Aliás, a suposta independência de pensamento, sentimento e ação sempre passa pela testagem da realidade, do evangelho da concórdia, da absolvição no júri da consciência e das multidões e, sobretudo, do tempo, “o senhor da razão”.
Enfim, deveria ser a resultante daquela maturidade corpórea, cordial e intelectual que permite — como sugere Landis Knight Green — mãos por onde contribuir com o mais alto grau de destreza para “transcender ou rejeitar toda e qualquer associação egocêntrica com o passado, todo e qualquer entusiasmo falso e toda e qualquer flecha torta”.
Trata-se da boa divisão meritocrática de tarefas. Não dá mais para improvisar. Objetivos claros, alicerces sólidos e conselhos sábios rumo à escalada competente. Sozinhos até chegamos lá — muitos o disseram — mas juntos se chega mais longe. Alessandra do Waze, rogai por nós!
Taurino Araújo, advogado, escritor, professor Doutor em Ciências Jurídicas e Sociais, lifementoring consultant. Da Associação Bahiana de Imprensa (ABI), do Trissecular Instituto dos Advogados da Bahia (IAB-BA). academico@taurinoaraujo.com