Integrantes do sindicato se opõem à continuidade do atual presidente, Joilton Lima, no cargo. Segundo eles, Lima estaria tentando inviabilizar as candidaturas de outras chapas
Na última quarta-feira, dia 19, uma assembleia que seria realizada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Porto Seguro e Região – Sinsppor – foi cancelada em virtude dos fortes protestos de alguns de seus membros, que se dizem inconformados com as supostas tentativas do presidente Joilton Lima de se manter na função, que ocupa há oito anos.
O evento estava marcado para ocorrer no Clube da Amizade, a partir das 16h30minh. O assunto a ser tratado era a eleição da nova diretoria e do presidente, que havia sido suspensa por determinação do juiz André Strogensky, que acolheu pedidos dos advogados das chapas de oposição, que denunciaram a possível falta de transparência no processo, tendo em vista que não teria sido divulgado o edital da eleição, contendo os nomes das respectivas chapas, o que fez com que as mesmas não pudessem se candidatar por terem ultrapassado o prazo para sua inscrição.
O presidente do Sinsppor declarou que constavam na pauta da assembleia os temas da adequação ao período de gestão temporária, consulta aos servidores no tocante a uma paralisação de advertência, reivindicação de adicionais de insalubridade, produtividade e noturno, que não estariam sendo pagos pela Prefeitura de Porto Seguro. “Houve um tumulto provocado por uma minoria, que não concorda com a legitimação da atual diretoria. Em razão disso, aguardaremos decisão judicial. Essa oposição tem cunho pessoal e não tem conhecimentos para gerir um sindicato. Estamos sendo vítimas de difamação através dos meios de comunicação, como nas rádios, jornais, pasquins, etc. Processaremos os responsáveis por essas ações. Eles estão tão preocupados com a minha administração, que perderam o prazo para inscrever suas chapas. Apesar de tudo, continuaremos discutindo os direitos dos servidores enquanto esperamos o pronunciamento da Justiça”, disse.