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Os cangaceiros de antes dão lugar a quadrilhas interestaduais, com forte planejamento e equipamentos suficientes para subjugar policias locais. Nunca tinha ouvido falar nesta cidade de Guarapuava, onde mais de trinta criminosos fortemente armados tentaram assaltar uma de transporte de valores. Os assaltantes estavam com oito veículos sendo cinco blindados. Atravessaram a cidade de cento e oitenta mil habitantes, como Alagoinhas na Bahia, na madrugada, com clarões de explosões no caminho, até a trasportadora de valores onde não conseguiram acessar o cofre.
O aumento do poder aquisitivo das populações de cidades pequenas e médias do Interior brasileiro, a partir da década de 2000, motivando a criação de agências bancárias nessas localidades, e a falta de infraestrutura e preparo policial fora das regiões metropolitanas seriam os principais motivos do avanço desse fenômeno do crime.
Vivemos uma calamidade de assalto com armas pesadas após outra. Às vezes o “drama”, por mais desagradável que seja, pode ser uma forma de vermos, como o crime organizado esta crescendo.
Se eu fosse Deus, pode apostar que eu não ia querer que houvesse crime organizado, mas talvez Deus faça tudo para evitar. Na realidade, a insegurança está neste capitalismo selvagem longe de Deus. Estes assaltantes não amam a Deus, eles amam o dinheiro acima de tudo.