Ainda posso ouvir as palavras de um vendedor, o qual querendo convencer seu cliente a comprar uma sofisticada máquina fotográfica, disse: “A vida é muito curta para não nos permitirmos, de vez em quando, uma pequena extravagância. Precisamos nos conceder um capricho. Então, aproveite a vida?”.
A vida é curta de fato; o vendedor tinha razão. É certo também que a cada dia nos aproximamos do final dela. Sentimos a urgência de não esbanjarmos o tempo que nos foi concedido. Temos de aproveitar a vida sim! Mas isso não significa acumular uma infinidade de bens de consumo que trarão alegrias tão efêmeras quanto superficiais. O que é aproveitar a vida afinal?
A única maneira de realmente aproveitar a vida e não desperdiçá-la é usar o tempo que vivemos neste mundo para ter amigos, família e um relacionamento muito próximo com o Criador. É conhecê-lo em profundamente. É cumprir a vocação para a qual fomos chamados, ou seja, de amar a Deus de todo o coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças”.
Quando comparecermos diante de Deus, o que importa se fomos ricos ou pobres, se nos divertimos ou quantos bens compramos? Que importância terão as coisas deste mundo quando estivermos perante o Altíssimo? Ele será um Juiz para os que recusaram a sua graça, mas os que aproveitaram a vida para conhecê-lo face a face.
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