APLB lembra execução dos professores com carreata e culto

Por Milla Verena

A mãe de Álvaro Henrique fala com exclusividade ao jornal O Sollo

No dia 17 de setembro de 2011 fez dois anos da execução dos professores Álvaro Henrique, presidente da APLB (Sindicato dos Professores), e Elisney Pereira. Para marcar a data, a APLB realizou uma grande carreata pela ruas da cidade e um culto na praça da Caixa D’água, no Baianão. A mobilização contou a presença de familiares e amigos das vítimas, da classe dos professores e da comunidade em geral.

O presidente da APLB, Jurandir Nascimento, afirma que o objetivo da mobilização é chamar a atenção do poder judiciário para “fazer acontecer” o júri popular dos acusados da execução, e fazer com que esse crime brutal não “caia no esquecimento”.

A mãe de Álvaro externa sua dor

A mãe de Álvaro Henrique, Maria Aparecida Santos, estava presente no culto.

Dona Cida, como é conhecida, ao relembrar do fato afirma que foi um ato desumano. “Não animalesco, porque um animal só ataca para se defender”, disse.

“Creio que a justiça será feita. Creio em Deus e acredito no Dr. Dioneles. Ele não vai descansar enquanto a justiça não acontecer”.

Sobre o apoio das pessoas que se solidarizam com a sua dor. “Esse apoio que me fortalece. A minha dor é a dor das pessoas que também não esqueceram”.

APLB e a atual Secretaria de Educação

Segundo o presidente da APLB, o relacionamento da APLB com a atual Secretaria de Educação é estável, há uma negociação aberta. “Existe mais diálogo, mais propostas. Hoje nós sentamos a mesa para conversar sem medo do que pode nos acontecer”, alega Jurandir.

Pontos em discussão

Questionado sobre se as reivindicações que levaram a greve da APLB em 2009 foram atendidas, Jurandir explica que ainda existem dois pontos em aberto: o Plano de Carreira e a Recomposição Salarial. Segundo ele, o prefeito afirmou que até o final de outubro terá um parecer definitivo.

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