Em encontro com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, delegados da polícia civil demonstraram apoio a uma eventual proibição do transporte de armas por Caçadores, Atiradores e Colecionadores (CACs) nos dias de eleições. A ideia ainda inclui a suspensão das atividades dos clubes de tiros antes, durante e depois do pleito. O objetivo é restringir o porte de armas apenas aos representantes das forças de segurança que vão trabalhar nas eleições.
A ideia foi defendida na terça-feira, 20 de setembro, por representantes do Conselho Nacional de Chefes da Polícia Civil, grupo formado por delegados que atuam em todos os estados brasileiros. Ao presidente da corte eleitoral, policiais civis demonstraram preocupação com o acirramento das eleições e a possibilidade de ocorrências criminais com armas de fogo.
Em agosto deste ano, o TSE decidiu por unanimidade pela proibição do porte de armas no raio de 100 metros dos locais de votação. Apesar da medida, as forças de segurança ainda demonstraram receio com a autorização aos “CACs” para o transporte de armamento até os clubes de tiros.
A lista de sugestões apresentadas à corte eleitoral inclui o fechamento das escolas de tiro desde a sexta-feira anterior ao domingo de votação, e até um dia depois. A medida seria aplicada como a “lei seca” que prevê veto, pelos tribunais regionais eleitorais, ao consumo e venda de bebidas alcoólicas no período eleitoral.
Aos policiais, o TSE prometeu analisar a medida adicional de segurança.
Fonte: CNN Brasil