Anunciantes deixam Twitter após demissões feitas por Elon Musk

Anunciantes deixam Twitter após demissões feitas por Elon Musk
Anunciantes deixam Twitter após demissões feitas por Elon Musk. Foto Olhar Digital

Elon Musk assumiu o comando do Twitter há menos de duas semanas e já começou a fazer grandes mudanças na plataforma. O bilionário mudou poucas coisas que afetam os usuários neste primeiro momento, mas começou uma grande dança das cadeiras na empresa.

Elon Musk demitiu grandes executivos do Twitter e na última sexta-feira (4) anunciou uma demissão em massa de diversos funcionários da rede social em vários lugares do mundo. A decisão repercutiu negativamente entre os usuários, mas também afetou uma área muito importante para a empresa: os anúncios.

Grandes marcas, como General Mill e o Grupo Volkswagen decidiram pausar seus investimentos em publicidade no Twitter. Pfizer e Mondalez também aderiram ao movimento.

O Interpublic Group, gigante de compra de anúncios, aconselhou as marcas Unilever e Coca-Cola que também fizessem uma pausa na publicidade na rede social. A General Motors e a Toyota relataram uma pausa para avaliar a nova direção do Twitter.

Aparentemente, grupos de ativistas tiveram influência na diminuição de anunciantes do Twitter. Eles dizem que com as demissões em massa, a rede social está acabando com sua equipe de moderação de conteúdo, que parecia já ser ineficiente.

“O Twitter teve uma queda maciça na receita, devido a grupos ativistas pressionando os anunciantes, embora nada tenha mudado com a moderação de conteúdo e fizemos tudo o que pudemos para apaziguar os ativistas”, confirmou Elon Musk em uma publicação.

De acordo com o MediaRadar, que acompanha campanhas publicitárias de diversas empresas, o efeito Elon Musk já reflete na perda de anunciantes no Twitter há bastante tempo. A empresa informou que os dados de outubro só estarão disponíveis no final de novembro.

Em maio, quando Musk fez a proposta de compra do Twitter, a rede social tinha 3.900 anunciantes. Em agosto, depois do bilionário desistir da compra e entrar em uma briga judicial com o Twitter, o número de anunciantes chegou a 2.300.

A MediaRadar apontou que só a General Motors, que interrompeu seus anúncios na semana passada, gastava em média US$ 1,7 milhões – cerca de R$ 8,6 milhões – por mês com o Twitter.

“Estamos testemunhando a destruição em tempo real de uma das plataformas de comunicação mais poderosas do mundo”, disse Nicole Gill, diretora-executiva do grupo beneficente Accountable Tech. “A menos que Musk consiga reforçar os padrões de comunidade existentes no Twitter, a plataforma não é segura para usuários ou anunciantes.”

Fonte: Olhar Digital

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