Ano Novo

Ano Novo

Quando não acontece nenhuma catástrofe, avançamos sem olhar para trás, fixamos a linha do horizonte lá adiante, mas neste fim de ano, passamos por três acidentes com várias mortes, em Minas, em Gramado e no Tocantins, e se os dias que precederam os acidentes não estivessem envoltos numa cadeia de acontecimentos, cada um mais inesperado que o anterior, e todos eles inexplicáveis.

Quando acontece tragédias, sabemos que sempre vivemos a silenciosa escuridão do futuro, então neste ano novo minha mente saltar entre o ano que termina e a expectativa do novo ano, como um pássaro que teme tanto o voo quanto o chão. Como será o governo Trump? Como estará o dólar? A guerra na Ucrânia terminará? As mudanças climáticas serão mais severas?

A história faz-se dia por dia, folha a folha; as obras humanas alteram-se, corrompem-se, modificam-se, transformam-se. Toda a superfície civilizada da terra, é uma vasta transformação. Vamos nos preparar para o melhor e o pior do novo ano.

João Misael Tavares Lantyer

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