Ânimo

“O Deus que concede perseverança e ânimo dê-lhes um espírito de unidade, segundo Cristo Jesus, para que com um só coração e uma só boca vocês glorifiquem ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.” (Romanos 15.5-6)

O que lhe causa desânimo? Somos suscetíveis a ele por razões as mais variadas. O próprio processo de perseverar pode nos levar ao desânimo. Expectativas irreais podem gerar desanimo. As vezes o desânimo vem sem razão aparente. As vezes sentimos desanimo diante da vida. Um abatimento e falta de apetite para agir ou continuar simplesmente enfrentando a rotina. As vezes o desânimo pode ser facilmente superado. Em outras não é fácil de ser enfrentado e pesa bastante sobre nossos ombros. E como todos estamos sujeitos e ele, as Escrituras nos incentivam a animar uns aos outros (1 Ts 5.11). Mas também Deus é fonte de ânimo. Podemos recorrer a Ele.

Jesus preveniu os seus discípulos a respeito das aflições da vida e disse que deveriam ter bom ânimo, boa disposição, pois Ele venceu o mundo (Jo 16.33). As aflições da vida causam desanimo mas a vitória de Jesus é fonte de ânimo para nós. Pois sua vitória é também nossa vitória. Tudo que nos prende, nos limita, nos oprime, tem um tempo limitado. A vitória de Cristo é eterna. Por mais que possam parecer demoradas, as aflições deste tempo presente são breves e não podem ser comparadas à glória, à beleza e felicidade que nos estão reservadas, preparadas, pelo autor o consumador da nossa fé (Rm 8.18). Sim, é claro: nós não queremos esperar para depois. E nem precisamos.

O que precisamos é aprender a ver a vida com novos olhos. Enquanto esperarmos desta vida o que ela não pode nos dar, seremos vítimas do desânimo. Por aqui sempre a justiça falhará; apesar de tanta riqueza, sempre haverá necessidades; por mais que desfrutemos prazer, ele será breve, passageiro e não nos realizará verdadeiramente. Como lemos nos escritos de sabedoria, mesmo o conhecimento, tão precioso e prazeroso, é enfadonho (Ec 12.12). Devemos aprender a lidar com a instabilidade, fugacidade e limitação desta vida. Não devemos desistir dela e nem achar que não tenha valor. Apenas precisamos aprender a dar a ela o tamanho que deve ter e, pela fé, ver mais longe, ir além. Ver a eternidade. Animar-se nela e celebrar. Que em meio aos desafios e abatimentos você recorra a Deus, anime-se na esperança e fortaleça seu coração. E, não se esqueça: seja uma fonte de ânimo para outros!

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