“A região do Sul da Bahia pode perder a Clínica de Medicina Hiperbárica”, especializada no tratamento de feridas de difícil cicatrização, em Itabuna. A afirmação foi feita pelo médico e um dos sócios do estabelecimento, Antônio Vieira, durante uma reunião na quinta-feira, 15 de abril, com o presidente da Amurc e prefeito de Itajuípe, Marcone Amaral.
O gestor estará procurando soluções junto às autoridades para que haja uma maior contratualização e assim manter a clínica hiperbárica em funcionamento. “A Amurc vai se colocar à disposição e lutar para que não aconteça o fechamento da clínica hiperbárica, dialogando com os prefeitos e com o governo do Estado para verificar qual a solução iremos adotar”, afirmou Marcone.
O serviço que tem uma grande demanda reprimida na região, principalmente entre pacientes com úlceras varicosas. Antigamente, eram realizadas 600 sessões e, recentemente, caiu para 100/mês. Ou seja, saiu de 42 para 10 pessoas atendidas por mês. “Existe uma procura muito grande, mas há uma necessidade de uma maior contratualização por parte dos municípios e do Governo do Estado”, disse o Doutor Vieira.