Após denúncia nas redes sociais sobre o descarte de assessórios de computadores nos arredores da Lagoa do Jacaré, em Itamaraju, o grupo ambiental Rosa dos Ventos realizou mobilização no local, a fim de recolher o lixo eletrônico. O trabalho teve a participação de outras entidades que atuam em defesa do meio ambiente.
Segundo moradores próximos à lagoa, é constante o despejo de lixo no local, o que causa danos à nascente. “As pessoas deveriam se conscientizar de que a Lagoa do jacaré é um local de preservação, mas muitos não ligam para isso e só contribuem para a sua degradação”, comentou Norberto Leal, graduado em Gestão Ambiental e membro do Rosa dos Ventos.
Ao contrário dos que causam poluição à lagoa e sua adjacências, uma moradora da Rua Borba Gato, em frente à nascente, relatou que ela dá continuidade ao trabalho de sua mãe, já falecida, “que era apaixonada pela lagoa e pelos jacarés que ali convivem e que lutava por sua preservação”.
“O sonho de minha mãe era ver a lagoa recuperada e preservada. Fazendo sua parte, todos os dias ela cuidava da área e alimentava os jacarés e os peixes, mas ela veio a falecer sem, que esse sonho tornasse realidade. Mas nós estamos seguindo o seu exemplo e contribuindo para o bem-estar da lagoa”, observou.
Além de recolher o lixo, a equipe de voluntários fez o replantio de mudas de árvores que foram destruídas por animais. Na oportunidade, o grupo realizou um trabalho de conscientização ambiental junto aos moradores próximos à Lagoa do Jacaré.
“Como parte dessa conscientização, fizemos a distribuição de panfleto com dicas de conservação ambiental e fomos bem recepcionados por todas as pessoas”, disse Vinícius Almeida, militante do PEN de Itamaraju, que também participou das ações.