![Fábrica da Ambev em Jaguariúna (SP) — Foto: Marcelo Brandt/G1 Fábrica da Ambev em Jaguariúna (SP) — Foto: Marcelo Brandt/G1](https://i0.wp.com/s2.glbimg.com/S3XQtNk-3qhW3VRxGEr31rQ6TAw=/0x0:1900x1267/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/O/j/lQ9hytRgWZ7XoqNjtjyQ/fabrica-ambev-132a0185-credito-marcelo-brandt-g1.jpg?resize=696%2C464&ssl=1)
A Ambev, maior fabricante de cerveja e refrigerantes da América Latina, registrou lucro líquido de R$ 12,188 bilhões em 2019, o que representa uma alta de 7,4% frente aos R$ 11,347 bilhões registrados em 2018.
Já o lucro líquido ajustado, que exclui eventos extraordinários do resultado, foi de R$ 12,549 bilhões no ano passo, alta de 8,5% ante 2018, enquanto que o lucro atribuído aos controladores somou R$ 11,780 bilhões.
No 4º trimestre, o lucro líquido foi de R$ 4,219 bilhões, o que representa um crescimento de 21,8% contra o mesmo período do ano passado. Já o lucro líquido ajustado somou R$ 4,635 bilhões, alta de 24,4%.
A receita líquida consolidada da companhia cresceu 7,9% em 2019, somando R$ 52,6 bilhões, enquanto o volume de vendas registrou alta de 2,7%.
Vendas de cerveja no Brasil crescem 3,2% em volume
A receita líquida da operação brasileira cresceu 7,1% no ano e somou R$ 28,7 bilhões.
No ano, o volume de cerveja vendido no Brasil cresceu 3,2%, alcançando 80,3 milhões de hectolitros, enquanto que a receita aumentou 5,6%. No 4º trimestre, o volume de cerveja no país subiu 1,4%, para 23,6 milhões de hectolitros, com a receita mostrando acréscimo de 1,2%.
Já as vendas de bebidas não alcoólicas aumentaram 11,3% no volume no ano e 16,1% em faturamento.
Já na América Central e Caribe, o volume vendido no ano teve crescimento de 5,3%.
“No ano, as marcas premium do portfólio (Stella Artois, Budweiser, Corona e Becks) cresceram dois dígitos, desempenho que faz da Ambev a líder absoluta do segmento no país”, destacou a empresa.
Perspectivas
Para 2020, a Ambev disse que espera continuar enfrentando pressões sobre o custo em cerveja no Brasil, “ainda que em menor intensidade do que no ano anterior, dado que teremos um impacto favorável de commodities”.
De acordo com a empresa, tal contexto, em conjunto com investimentos em vendas e marketing mais concentrados no início do ano, deve gerar uma redução do Ebitda de Cerveja Brasil entre 17% e 20% no primeiro trimestre de 2020.
“Ao longo do ano, esperamos que nosso desempenho melhore gradualmente, na medida em que a pressão sobre o custo do produto vendido arrefeça, assim como o faseamento das despesas de vendas e marketing se normalize.”
Fonte: G1